Noite
Deitada na escuridão deste quarto
Oiço os pensamentos mais longiquos,
Choro dores perdidas
E anseio por aquelas ainda não sentidas,
A noite é implacável!
Tão companheira e elegante,
Quanto efêmera e sombria.
Ah noite, quantas estrelas contei
Deixando cair lágrimas escondidas
E quantas vezes a Lua olhei
Falando-lhe de meus mais profundos sonhos e medos.
M.P. da Silva
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