Há dores que esvaneiam e no lugar delas cresce uma raiva silenziosa que mata tudo o que de bom sentimos. Palavras que engolimos por medo de ferir e palavras que ouvimos que nos desfazem a alma. Já chorei muitas dores e por isso decido não chorar mais, escolho o papel e a caneta para me ajudar a sentir e escolho a musica para me ajudar a libertar. Ha pessoas que nos desgastam como a borracha desgasta o papel de tanto apagar. Estou assim..no limite da folha antes do buraco aparecer. Onde os sentimentos são armas prontas a disparar, os sentidos em alerta e o coração blindado aos horrores que presencio. Sou arma de guerra em posicão de defesa, sou aquela que nada diz e tudo sente... Quem sabe qual è o limite? Serà uma palavra mal dita? Serà uma arma de guerra? Serà uma lagrima de crocodilo? Ou sera simplesmente um olhar? Sp da silva